Familia Staszewski

Familia Staszewski
Boyd, Conceicao e Zachary

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sindrome do Panico parte II- como aprendi a lidar com a situação



Nem sempre o que nos acontece se configura em algo terrível, como disse anteriormente os sintomas do sindrome de pânico são demasiado difíceis. Quando cheguei ao médico que ele falou que os sintomas eram de sindrome do pânico não acreditei, por que sabia que essas coisas aconteciam no meio artítistico e para mim era frescura, eu não acreditei e falei para ele estava tendo era problemas cardíacos, ele disse para mim não me preocupar, pois eu tinha sindrome de pânico e precisava falar com um especialista, aconselhou-me ir a um Psiquiatra, eu perguntei se estava ficando louca, demorei muito tempo para compreender o que era isso sentia varias vezes e não podia ficar sozinha, até que então criei coragem e fui procurar o medico, depois de uma grande crise em um ônibus, foi terrível o ónibus lotado muitas pessoas falando ao mesmo tempo o radio do ônibus ligado eu comecei a sentir mal, comei a ficar sem ar, ate que uma pessoa viu e deu seu assento no ônibus para mim, foi terrível, eu segurava a mão da pessoa que estava ao meu lado pedindo que ela não me deixasse sozinha por que eu ia morrer ali mesmo, ela me acalmava e conversava comigo, eu pedia não para de falar comigo por favor preciso saber que estou viva. Liguei para um amigo que foi me pegar em um local, eu chorava descontrolada mente ele me acalmava mas eu estava muito alterada, e pensava vou morrer. No outro dia ele me levou ao medico, uma famosa medica em Manaus que muitas pessoas me recomendaram, ela atendeu-me prontamente e garantiu-me que eu não ia morrer compreendia me sofrimento mas isso não matava eu precisava aprender a controlar minhas tensões, junto ao tratamento ela recomendou acumputura e massagens e assim eu fiz, durante 3 meses eu fazia todas semana uma sessão de acumputura e massagens e psicoterapia, para mim foi otimo, passei a estudar sobre o sindrome do pânico descobri que não é algo recente e que muitas pessoas paralisaram suas vidas por causa disso, eu disse a mim mesmo não vou fazer isso comigo, eu tinha deixado de sair para alguns lugares com medo de ter novamente as crises, ja não sai mais para trabalho, resolvi que isso não pará minha vida eu ia lutar contra isso e resolvi enfrentar meus medos um a um, troquei de medico fui a um psiquiatra, que me ajudou muito com uso de medicamentos, estava tento crises em curto período de tempo com os medicamentos e os exercícios que ele recomendou, Yoga, caminhadas estava ficando muito bem, minha recuperação estava ótima, mas ainda não podia dormir sozinha, quer dizer eu podia mas não conseguia quando me sentia sozinha eu ficava aflita e tinha crises, dessa situação tirei grandes lições,

1 - Aprendi a conhecer meu corpo, meu psicológico e e respeita-los

2 - Aprendi a ter paciência comigo e com o ritmo das outras pessoas

3 - Aprendi a delegar responsabilidades

4 - Aprendi a ouvi-me e ouvir os outros

Aprendi que não podia exigir de mim mas do que podia dar no momento,eu via que era isso que fazia, e agora procuro sempre ver minhas possibilidades do momento, eu vi que sou uma pessoa que gosta de ser cuidada, ter atenção, coisa que eu sempre fazia para os outros, não importava para mim minhas necessidades primeiro queria resolver as necessidades das outras pessoas, e sempre exigia muito de mim, agora sou uma pessoa mais centrada e não exijo do meu corpo, mais aprendi a ouvi-lo, e respeita-lo, e vou aonde eu compreendo que é bom para meu psicológico e meu corpo, e se tiver que deixar alguma coisa para outro dia eu deixo, eu compreendi o poder da paciência, ainda não sou a paciência em pessoa mas em alguns caso prefiro esperar o melhor momento, se vejo que alguma coisa não esta bem comigo posso compreender o que é e por que por que me conheço melhor agora, somos um universo muito vasto, nossa mente e muito poderosa, e nós podemos conhece-la, se assim desejarmos, é a viagem mais barata e mais longe e mais fantástica que possamos fazer é em nossa mente.

Outra parte do tratamento que eu aprendi foi servir como voluntária em instituições eu tirava um dia ou dois quando podia e ia a uma instituição onde fui oferecer meus serviços, quando ajudamos alguém esquecemos de nosso problemas e centramos nas pessoas e assim resolvemos o nosso que nem vemos, o serviço voluntário sempre fez parte de minha vida desde de muito cedo, mas nesse período estava parada e fazia alguns anos, retornei minha vida nesse sentido. Depois de um tempo meu medico pediu que eu falasse as pessoas sobre este problema, ai comecei uma serie de palestra sobre o tema, meu Deus vi realmente que eu fui muito forte, conheci pessoa que deixou universidades, vida social e tudo e não mais saiu de casa devido isso eu ficava triste com algumas historias que ouvia, e que bom muitas pessoas chegaram para mim depois agradecendo por que eu havia ajudado, as vezes pensamos que não ajuda mais ajuda falar de nossos desafios e vitorias assim outra pessoas podem estar precisando, meu medico dizia que eu tinha muita força de vontade, na verdade eu pensava que não por que muitas vezes eu deixei de ir alguns lugares por que sabia que não ia ser bom para mim, mas ele disse que era normal no meu caso eu aprendi o auto conhecimento, e isso é muito importante.

Me senti como uma borborleta que estava saindo do casulo, libertando-me do "cárcere da emoção"por que é isso mesmo é um cárcere que nós não podemos nos deixar envolver, continuei a tomar os medicamentos e fazer exercício até descobri que estava gravida, e mudar para EUA, sem falar uma palavra em inglês, no inicio fiquei muito ansiosa, mas agora estou tranquila, sei que o tempo vai me levar a falar a língua, não falo fluente mas posso me comunicar com outras pessoas. Agora estou curtindo minha gravidez, e não uso mais medicamentos, apenas continuo com os exercícios, caminhada todo dia e 2 ou 3 dias Yoga, em casa mesmo.

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