Familia Staszewski

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Boyd, Conceicao e Zachary

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A vedade sempre aparece!

Documento do Governo do Irã confirma inocência de bahá’ís em Shiráz
NOVA IORQUE (25 de Outubro de 2008) — Um inspetor iraniano que examinou em 2006 a detenção de um grupo de jovens bahá’ìs em Shiráz, Irã, preencheu um informe confidencial datado junho de 2008 confirmando o que os bahá’ìs vem dizendo: que suas atividades foram estritamente humanitárias nao envolvendo o ensinamento “ilegal” da Fé Bahá’í.

O informe, assinado por um “inspetor e assessor legal” chamado Rustami, foi publicado pelo Ativistas dos Direitos Humanos no Ira no dia 23 de Outubro. O informe foi dirigido ao “prezado representante lider supremo da provincia” e afirma que foi feito a pedido dele.

Tres dos 54 bahá`’is que presos foram depois sentenciados a quatro anos de prisao e ainda estão presos em Shriráz.

“É uma injustiça manifesta que os jovens bahá’ís de Shiráz continuem presos quando até mesmo uma investigação interna vem essencialmente provando a inocência deles”, disse Bani Dugal, a representante da Comunidade Internacional Bahá’í para as Nações Unidas.

As detenções de maio de 2006 chamaram a atenção da mídia internacional e provocaram preocupação por parte de muitos governos.

O informe confidencial se tornou público quando foi publicado no dia 23 de outubro de 2008 no web site dos Ativistas dos Direitos Humanos no Irã.

O grupo, composto por 54 jovens bahá’ìs e um número de amigos muçulmanos, tem trabalhado desde 2004 em uma série de projetos humanitários para promover a alfabetização e o empoderamento moral entre jovens carentes de Shiráz.

Membros do grupo foram presos por agentes do governo no dia 19 de maio de 2006. Deste grupo, colegas muçulmanos e um bahá’í entre eles, foram liberados imediatamente, enquanto que 53 bahá´ís foram mantidos presos por períodos que variavam entre vários dias a mais de um mês.

Depois, em meados de 2007, eles foram condenados por estarem “ensinando indiretamente” a Fé Bahá’í, o que é considerado ilegal no Ira, apesar das leis internacionais garantirem a liberdade de religão.

Posteriormente, em janeiro de 2008, enquanto conversava com jornalistas sobre a detenção de três do grupo, um porta-voz do governo afirmou que eles estavam envolvidos com “propaganda” anti-governo.

Sem dúvida, o informe confidencial afirmou que todos os entrevsitados nesta investigação indicaram não ter havido nenhuma menção à Fé Bahá’í durante as aulas –contradizendo essencialmente a reinvindicação do governo.

O inspetor Rustami também disse que ele entrevistou oito jovens que participaram nas aulas. “Eles disseram que este grupo esteve envolvido em atividades tais como educação moral, desenho, caligrafia, e que nao houve nenhuma discussão com temáticas politicas, religiosas ou culturais.

Os três bahá’ís que estão na prisão são Haleh Rouhi, Raha Sabet e Sasan Taqva.

Em janeiro do ano passado, a Anistía Internacional lançou um alerta de ação sugerindo que eles eram prisioneiros de consciência, presos tão somente por causa de suas crenças religiosas.

A Sra. Dugal afirmou que a prisão dos bahá’ís sempre foram injustas, pois a lei internacional garante o direito a “ensinar” sua religião. “Entretanto, neste caso, nenhum ato de ‘ensino’ foi feito” disse ela.

“A nossa esperança agora é que com a publicação deste informe, o governo iraniano irá libertar estes três e livrar de culpa as outras 50 pessoas.

Para acessar o artigo original em ingles ir a http://news.bahai.org/story/661

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