Familia Staszewski
Boyd, Conceicao e Zachary
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Consulta de Rotina.
Baby Shower


sábado, 13 de setembro de 2008
Boas Novas
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Boas Vindas ao Setimo Mês!
Agora são 7 meses, inicio, as emoções estão mais fortes, a vontade toca-lo e grande, o Pai se deu conta, e tantas sao as descobertas, medos, duvidas, e aprendizagens. Sempre pensei que quando fosse Mãe, teria muitas coisas para ensinar meu filho, mas hoje, mesmo que ele ainda nao nasceu, ja esta me ensinando muitas coisas, estou aprendendo a maior de todas as lições, ser Mâe.. ser mulher, e eu com minha pretenção dizia que tinha tanta coisas a ensinar meu filho, so agora eu percebo realmente que nada sei, mas ele com seu jeito meigo, tranquilo e paciente esta me ensinando tudo, me ensinando a amar incondicionalmente, ser paciente, pensar mais nos outros, valorizar mais ainda mainha familia e os conselhos de minha mãe e pricipalmente nunca desistir. Hoje eu afirmo com toda certeza que tudo mais é passageiro, mas o amor permanece, por que esse amor existe e esta em cada um de nós, e não me refiro apenas amor de mãe, mais a todas as formas que amor se apresenta.
Zachary Kahlil, nome escolhido com todo zelo, cuidado e amor, tudo para voce procuramos escolher com amor e carinho, peço perdão pelas minhas impaciencias, mas tudo isso veio da minha ignorancia de nao saber lidar com o novo, eu aprendi a me calar, para não dar falsa impressção de sei de tudo, voce me revelou o maior dos segredos, o segredo da felicidade, do amor incondicional, da paciencia, da amizada, e mais ainda da familia.
Portanto so tenho que agradecer a Deus por essa benção tão grande, e a voce com sua doucura por me mostrar o valor da vida da Arte de Viver a Vida.
Te AMAMOS MUITO.
Nossos corações batem mais fortes quando sentimos voce se movimentar no ventre, seu pai parece uma criança, conversando com voce, para voce ficar calmo para que eu possa dormir, mas mesmo assim não tira a mão do lugar onde voce esta morando agora, eu uma felicidade sem igual, e sera maior quando vcoe estiver entre nós. Muitas pessoas aguardam tua chegada com ansiedade.
Bem Vindo Zachary Kahlil.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
A PAZ INTERIOR
A guerra, neste caso, é travada contra o nosso ego que é, na realidade, o grande inimigo e o grande empecilho à nossa paz interior. Enquanto nós não vencermos esta guerra, enquanto esta batalha não for vencida, enquanto não compreendermos essa grande contradição que a guerra traz, não vamos ver a paz invadindo o nosso coração, não vamos ver de repente o nosso ser se encher de paz. Então, por mais contraditório que pareça, por mais paradoxal que pareça, a paz interior começa com uma guerra, uma grande batalha. Esta batalha leva a vida inteira, e não somente esta vida terrena, limitada, mas também em outros planos da existência.
O nosso processo de aprimoramento espiritual não tem fim, porque no momento em que acharmos que alcançamos a perfeição, na realidade vamos simplesmente passar o atestado do quão limitados e infantis somos, em acreditar que chegamos ao ápice de maturidade, de compreensão. Na realidade, a nossa busca eterna vai ser cada vez mais aproximarmo-nos daquele Manancial da Verdade, Manancial da Paz, aquele grande Oceano, Deus, o nosso Criador, que é objeto da busca de todos nós. Por qualquer nome que O chamemos, de qualquer forma que O vejamos, na realidade este Oceano ilimitado se encontra à nossa disposição; mas o esforço de chegarmos até Ele passa por esta batalha que Krishna diz, é uma luta legítima. E Ele apresenta os instrumentos para que esta batalha possa ser vencida. (...).
Cada Profeta apresenta os requisitos necessários para uma determinada época. O desígnio, o propósito de Deus em mandar Seus Profetas aos homens é duplo e agora vamos chegar a esta questão do instrumental: o primeiro é livrar-nos da escuridão da ignorância e guiar-nos à luz da verdadeira compreensão. O propósito do Mensageiro de Deus é de nos tirar desta escuridão da ignorância, nos mostrar a luz da compreensão e dizer: "Olha este é o caminho!". O segundo, é assegurar a paz e tranquilidade do gênero humano, provendo todos os meios pelos quais estes possam ser estabelecidos.
Então, o propósito desses Luminares, Mensageiros, Profetas, é nos dar os meios e o instrumental para que possamos alcançar a paz e tranquilidade. Começamos com Krishna e vamos terminar com Gilberto Gil, que não é um profeta, nem um mensageiro divino, mas uma pessoa que tem uma sensibilidade capaz de detectar mais uma vez que nós precisamos de um instrumental para esta guerra, para esta batalha. O primeiro instrumento que todas as religiões, quer do passado, quer do presente, quer do futuro ensinaram, ensinam ou ensinarão, se refere a nós próprios, à nossa transformação individual. O grande desafio é se perceber que o que falta para alcançar a nossa paz não é aquilo que a gente fala normalmente, como por exemplo "olha, minha vida seria tão boa se fulano desaparecesse da minha frente, ele me atrapalha, me atazana a vida o tempo inteiro e se eu conseguisse me livrar de fulano, beltrano ou de sicrano, eu alcançaria a paz. Porque eu só tenho este sujeito me atrapalhando a vida". Colocamos fora de nós o campo da batalha, enquanto que a batalha tem que se travada dentro de nós. Desde pequenos nos negamos a desenvolver esta batalha, esta luta, esta guerra. Porque ela dói. É uma batalha muito difícil. Porque não só você tem que lutar contra aqueles que são seus personagens internos, que são os valores que você trouxe dos seus pais, dos seus familiares, são os valores que a sociedade lhe deu, e isto é uma batalha muito difícil porque perder ou negar estes valores, ou transformá-los em algo diferente é realmente muito dolorido, e ninguém quer sofrer.
Deus, o Criador, não é um velhinho barbudo, sentado em um trono com um cetro na mão, mandando raios que fazem morrer, nascer, crescer e desaparecer. Não seria o desígnio Dele que nós tivéssemos que sofrer, porque se Ele é todo bondade, todo misericórdia, se Ele é amor, perdão, se Ele é tudo aquilo que consideramos como as qualidades e elementos positivos, o sofrimento não pode ser um elemento maquiavelicamente colocado na criação: "olha, tem isto tudo de bom mas vocês vão ter que sofrer um pouquinho para ver o que é bom para tosse". Se Ele não sofre, porque iria querer que Suas criaturas sofressem? Na realidade para evitar que suas criaturas sofressem, e o sofrimento nada mais é do que o nosso comportamento inadequado perante as grandes situações que a vida nos apresenta, Ele mandou-nos um manual. É a mesma coisa que um carro: se o sujeito não sabe que tem que tem 2a, 3a , 4a ou 5a marcha ele fica só na 1ª. O motor sofre, o ouvido sofre, as peças sofrem, todo mundo sofre. Parece que aquele carro é uma coisa horrível! "Meu Deus do céu, ô bicho danado de fazer barulho e não sair do lugar, fica o tempo todo preso, engasgando!". Na realidade a falta do conhecimento do automóvel levaria à má utilização do mesmo.
Neste exemplo que é dado neste texto bahá'í quer-se dizer que somos responsáveis por uma única vida, como se fosse um lavrador que tem que cuidar do seu arado. Somos responsáveis por um único arado que é o nosso. Se formos olhar para o arado do vizinho, no momento que desviarmos o olhar, por um segundo que seja, perdemos a nossa linha. Então, sem dúvida o primeiro elemento essencial é volvermos nossa visão para nós mesmos, e buscarmos dentro de nós os elementos desta batalha e não fora de nós. O responsável pelos males da nossa existência não é o nosso vizinho, não é o nosso companheiro de trabalho, não é o nosso marido, não é a nossa mulher, não é o nosso filho, não é nada disso. Na realidade temos que travar esta batalha dentro de nós. Existe a batalha, existe o instrumental e o primeiro instrumento é volvermo-nos para nós mesmos. Se buscarmos dentro de nós os nossos inimigos essenciais, e o nosso grande inimigo é o nosso ego, a nossa vontade egoísta, o nosso querer, aquilo em que me sinto o melhor, o superior, o mais merecedor do que os outros. Sem dúvida, podemos trabalhar isto através da leitura, da meditação e através da prática. Ou seja, o grande desafio nosso é transformarmos palavras em ações. O mundo está cheio de boas intenções, boas palavras, discursos, pronunciamentos, teses. Todas elas são muito bem intencionadas. Mas a questão toda é como conseguimos transformar palavras em ações. Aquilo que conseguimos ler, como é que vamos assimilar e transformar numa nova atitude, ou numa mudança de nossa atitude. E aí começa a batalha. Porque na realidade o nosso querer, as nossas vontades, as nossas paixões vão dizer: "Não! Mas porque mudar, você é único, você merece toda atenção, será que você não vai olhar um pouquinho para você mesmo?" e fica um diabinho falando do lado de cá, e um anjinho do lado de lá, geralmente desprezado, e normalmente ganha a batalha o diabinho do lado de cá. E o anjinho do lado de lá se torna enfraquecido, e o diabinho do lado de cá, ou seja do seu ego que insiste no "você merece, você é alguém", ganha pois isto é melhor valorizado na sociedade atual. Através da televisão, há toda a propaganda e o marketing das coisas que estão envolvidas com a valorização do indivíduo. Desde a doutrinação que as crianças estão tendo com os desenhos animados (Eu tenho a Força!), entre outras, e o culto ao eu cada vez mais forte fazem com que o ego insistente, sem dúvida, vença.(. ..)